sábado, 24 de maio de 2008

Intolerância

“Briga no trânsito em SP acaba com um
morto a tiro”

Essa foi a notícia que me acordou hoje pela manhã....na verdade eu já estava no trabalho quando a li, mas parecia ainda estar na cama. (sábado, manhã, muito cedo, trabalhando para as moscas)
Briga no trânsito! Morte! Jovem de 18 anos! Mãe que sonhou com um desastre. Essas foram as palavras que se repetiam insistentemente na minha cabeça e me deixavam cada vez mais assustada. A brutalidade em conjunto com a banalização da vida humana fizeram com que um homem, ao lado da sua picape Montana (provavelmente de ouro), matasse um jovem de 18 anos. Motivo? Uma colisão na traseira do seu carro, sem muitos danos.
Para começar, esse homem não deveria ter uma arma em seu carro, se ele tem é porque, a qualquer momento, outras pessoas podem morrer. Será que podemos jogar a culpa desse armamento na legalização do porte de armas decidido por um referendo em 2005? Em outros tempos eu diria que sim, porém, hoje eu entendo que a ilegalização do mesmo não alteraria muita coisa, visto que é relativamente fácil possuir armas ilegais devido a uma fiscalização totalmente precária que nós temos com relação a isso. Então o que é preciso fazer para que casos como esse deixem de existir? Até agora estou procurando uma resposta.
O fato é que a intolerância de um homem custou a vida de um jovem, situação que poderá se repetir, já que brigas de trânsito acontecem a todo momento e, se em uma dessas aparecer uma arma, dificilmente ela não será utilizada.

Ps.:A mãe do rapaz havia sonhado com um acidente envolvendo o filho e pediu para que ele não saísse de casa, o pedido foi primeiramente atendido, porém, o jovem não resistiu ao convite dos amigos de ir para a festa de uma amiga e, ao voltar para casa, aconteceu o incidente.

Para ver a matéria: http://www.atarde.com.br/brasil/noticia.jsf?id=888565

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Boa Pergunta...

Um belo dia, meu professor me fez pensar sobre o que é ser jornalista. Eu, como estudante de jornalismo fiquei me questionando sobre o que eu deveria responder: O que eu sou? O que vou ser? Ou o que eu tenho que ser?
A partir dessa reflexão, preferi me concentrar na última pergunta e, dessa forma, formulei um conceito sólido que subdivide o jornalismo em dois elementos: O jornalismo preguiçoso, no qual atuam jornalistas preguiçosos (bem óbvia essa observação) e o jornalismo “sério”, no qual atuam jornalistas interessados em transmitir uma informação construtiva.
O jornalista preguiçoso não lê, não pesquisa, desenvolve questões apenas com o intuito de polemizar, sem um embasamento teórico. Esse é o tipo de jornalista que eu não pretendo ser (diga-se de passagem).
Por outro lado, encontramos o jornalista intitulado por mim como “sério”, que observa um fato, “vasculha”, pesquisa, lê muito, e, sem discriminação, está aberto a todas as possibilidades, chegando assim a uma notícia de qualidade.Esse tipo de jornalista “sério” me faz lembrar a raposa-vermelha, que procura a sua presa, percebe a sua presença e não desiste até conseguir “consumi-la”. Sendo que, versátil como é, a raposa não discrimina, ela sempre está aberta sabores diferentes, digamos assim. No seu cardápio, podemos encontrar lagartos, cobras, ratos, ovelhas, aves e até frutas. Assim deve ser o jornalista, livre de preconceitos e capaz de realizar suas tarefas com imparcialidade e competência.