Mesmo depois de superar a marca de 40 milhões de usuários de internet, estudos revelam que no Brasil o acesso ainda apresenta qualidade inferior a de países desenvolvidos, embora custe até 100 vezes mais.
Para se ter um parâmetro, por um megabytes por segundo (1 Mbps) os brasileiros chegam a pagar R$ 100, enquanto no Japão, pela mesma velocidade, se paga o equivalente a R$ 1,80. Dessa forma, o Brasil aparece em 77° lugar no ranking de preços sobre os serviços de Internet, de acordo com estudo realizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), que comparou 150 países. O Brasil ficou atrás, inclusive, da China (75°) e da Índia (73°).
Além do alto custo, a banda larga brasileira possui uma das velocidades mais baixas do mundo. Estudo divulgado pela Folha Online aponta que a velocidade mínima satisfatória para baixar arquivos na internet é de 3,75 Mbps. No entanto, no Brasil já se considera banda larga a Internet com velocidade de 128 kilobytes por segundo (Kbps), sendo que 1 Mbps equivale a 1.024 Kbps.
Para Fred Dias, técnico em Tecnologia da Informação (TI), isso se deve, principalmente, à falta de concorrência e a pouca competitividade no mercado. Além disso, os clientes não questionam os valores e acabam se adequando a eles.
Conexão - Os tipos de conexão até então disponíveis no Brasil são banda larga, acesso discado, redes sem fio (wireless), por satélite, por rádio, ou por telefones celulares (3G). Dentre eles, o meio de conexão mais antigo é o acesso discado ou Internet discada, como é mais conhecida, e o mais procurado é a conexão por banda larga. A diferença básica entre as duas está na velocidade e na qualidade de transmissão de dados.
Carla Campos, analista de sistemas, explica que a internet discada, além de ser mais lenta, usa obrigatoriamente a linha telefônica para fazer a transmissão dos dados. Isso implica no pagamento das chamadas telefônicas para conexão com o provedor. O custo se torna alto, caso o usuário utilize por muito tempo e fora dos horários de tarifa reduzida. Já pela conexão de alta velocidade (banda larga) é cobrado um valor fixo mensal e a conexão está sempre disponível, sem a utilização das linhas telefônicas, permitindo ao usuário falar ao telefone e acessar a internet ao mesmo tempo. As velocidades são maiores que no acesso discado, permitindo uma navegação mais rápida.
Apesar dos aparentes benefícios que a banda larga pode oferecer, antes de adquiri-la é necessário ter alguns cuidados, como pesquisar sobre a empresa que vai fornecê-la e sempre buscar indicações de outras pessoas que possuem o serviço. Isso porque, apesar de ser desconhecido pela maioria da população, existe um regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, que prevê a obrigação do cumprimento de apenas 10% da velocidade anunciada pela empresa que fornece a internet, isso não é informado na hora da compra, só depois o usuário percebe que não está desfrutando o que pagou.
Bruno Góes, usuário freqüente da internet, passou por dificuldades com o serviço oferecido pela sua antiga operadora, que era dominante no mercado baiano. “Por muito tempo eu paguei cerca de R$ 150 por apenas 600 Kbps, sendo que, o que chegava à minha casa era apenas 70 Kbps. Liguei várias vezes para fazer reclamações, mas essa situação estava prevista no contrato, portanto nada foi resolvido.” Bruno tentou mudar de operadora, mas estava preso a uma multa. Assim que acabou o contrato ele conseguiu enfim comprar o serviço de uma nova empresa no mercado baiano. Dessa vez ele afirma está completamente satisfeito, pagando o mesmo valor que a anterior, mas por uma velocidade maior, 6 Mbps.
Internet grátis
Em lugares como o Salvador Shopping, Shopping Iguatemi e o Aeroporto Internacional de Salvador, a internet é disponibilizada gratuitamente por um sinal wireless (sem fio). Para se conectar, basta ter um computador com receptor do sinal. Mas esse sistema pode ir muito além, na Bahia já existe o projeto “Cidades Digitais”, da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia (SECTI), que prevê o fornecimento de Internet gratuita à população, cidades como Dias D’ Ávila, Paulo Afonso e Feira de Santana já disponibilizam esse serviço. Para maiores informações acesse: http://www.secti.ba.gov.br/
Para se ter um parâmetro, por um megabytes por segundo (1 Mbps) os brasileiros chegam a pagar R$ 100, enquanto no Japão, pela mesma velocidade, se paga o equivalente a R$ 1,80. Dessa forma, o Brasil aparece em 77° lugar no ranking de preços sobre os serviços de Internet, de acordo com estudo realizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), que comparou 150 países. O Brasil ficou atrás, inclusive, da China (75°) e da Índia (73°).
Além do alto custo, a banda larga brasileira possui uma das velocidades mais baixas do mundo. Estudo divulgado pela Folha Online aponta que a velocidade mínima satisfatória para baixar arquivos na internet é de 3,75 Mbps. No entanto, no Brasil já se considera banda larga a Internet com velocidade de 128 kilobytes por segundo (Kbps), sendo que 1 Mbps equivale a 1.024 Kbps.
Para Fred Dias, técnico em Tecnologia da Informação (TI), isso se deve, principalmente, à falta de concorrência e a pouca competitividade no mercado. Além disso, os clientes não questionam os valores e acabam se adequando a eles.
Conexão - Os tipos de conexão até então disponíveis no Brasil são banda larga, acesso discado, redes sem fio (wireless), por satélite, por rádio, ou por telefones celulares (3G). Dentre eles, o meio de conexão mais antigo é o acesso discado ou Internet discada, como é mais conhecida, e o mais procurado é a conexão por banda larga. A diferença básica entre as duas está na velocidade e na qualidade de transmissão de dados.
Carla Campos, analista de sistemas, explica que a internet discada, além de ser mais lenta, usa obrigatoriamente a linha telefônica para fazer a transmissão dos dados. Isso implica no pagamento das chamadas telefônicas para conexão com o provedor. O custo se torna alto, caso o usuário utilize por muito tempo e fora dos horários de tarifa reduzida. Já pela conexão de alta velocidade (banda larga) é cobrado um valor fixo mensal e a conexão está sempre disponível, sem a utilização das linhas telefônicas, permitindo ao usuário falar ao telefone e acessar a internet ao mesmo tempo. As velocidades são maiores que no acesso discado, permitindo uma navegação mais rápida.
Apesar dos aparentes benefícios que a banda larga pode oferecer, antes de adquiri-la é necessário ter alguns cuidados, como pesquisar sobre a empresa que vai fornecê-la e sempre buscar indicações de outras pessoas que possuem o serviço. Isso porque, apesar de ser desconhecido pela maioria da população, existe um regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, que prevê a obrigação do cumprimento de apenas 10% da velocidade anunciada pela empresa que fornece a internet, isso não é informado na hora da compra, só depois o usuário percebe que não está desfrutando o que pagou.
Bruno Góes, usuário freqüente da internet, passou por dificuldades com o serviço oferecido pela sua antiga operadora, que era dominante no mercado baiano. “Por muito tempo eu paguei cerca de R$ 150 por apenas 600 Kbps, sendo que, o que chegava à minha casa era apenas 70 Kbps. Liguei várias vezes para fazer reclamações, mas essa situação estava prevista no contrato, portanto nada foi resolvido.” Bruno tentou mudar de operadora, mas estava preso a uma multa. Assim que acabou o contrato ele conseguiu enfim comprar o serviço de uma nova empresa no mercado baiano. Dessa vez ele afirma está completamente satisfeito, pagando o mesmo valor que a anterior, mas por uma velocidade maior, 6 Mbps.
Internet grátis
Em lugares como o Salvador Shopping, Shopping Iguatemi e o Aeroporto Internacional de Salvador, a internet é disponibilizada gratuitamente por um sinal wireless (sem fio). Para se conectar, basta ter um computador com receptor do sinal. Mas esse sistema pode ir muito além, na Bahia já existe o projeto “Cidades Digitais”, da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia (SECTI), que prevê o fornecimento de Internet gratuita à população, cidades como Dias D’ Ávila, Paulo Afonso e Feira de Santana já disponibilizam esse serviço. Para maiores informações acesse: http://www.secti.ba.gov.br/
Um comentário:
Esse texto já é de uma profissional de jornalismo.
Parece a coluna de um jornal. rsrsrs
Muito bom.
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