terça-feira, 15 de julho de 2008

Uma nova suíte a respeito do tema: Lei Seca

*Para começar devo explicar que o termo suíte, em jornalismo, significa a reportagem que explora um desdobramento de um fato que foi notícia. Tudo bem que isso aqui não se trata de uma reportagem, mas eu gosto de me aproximar dos termos da minha futura profissão. rsrs

A lei seca está fazendo o maior sucesso (da mesma forma que acontece com qualquer outro novo acontecimento que afete o país de alguma forma) e, por enquanto, a mídia está em cima, vasculhando e expondo tudo o que pode, mas o real motivo dessa veiculação é a busca por audiência, quando esse não for mais um tema de interesse público, "puft", acabou! Ninguém mais ouve falar. E sabe o que vai acontecer quando ninguém mais falar? A fiscalização se tornará mais precária de que já é, ou seja, voltaremos à estaca zero.

Quando não é essa fiscalização precária, nós temos uma corrupção inexplicável. Todos nós sabemos que isso, vergonhosamente, existe em larga escala e está em qualquer lugar inclusive nas blitz que estão ocorrendo em todo o país. Quantos “falsos profissionais” não devem estar abrindo mão da multa em troco de um trocado? (me perdoe o trocadilho) Imagine o quanto isso vai aumentar quando a lei deixar de ser notícia...

Esses foram os dois pontos mais pertinentes que eu destaquei de outra perspectiva e que devem servir de acréscimo ao texto anterior.

Ps.: Bom, eu escrevi um novo texto porque fui alertada por meu pai e por meu namorado a respeito de uma outra vertente da tão comentada lei seca. No principio, quando vi reportagens que declamavam os resultados aparentes da nova lei eu fiquei encantada e não parei para pensar nos prós e nos contras. Por isso reservei esse espaço para comentar um pouco do que absorvi após algumas conversas com essas duas pessoas que me fazem aprender.

Um comentário:

Fred Dias disse...

Hum...
Sei que tenho alguma coisa com isso (rs), mas concordo plenamente com o acréscimo.
A lei anterior, não era tão diferente desta. O que muda, na verdade, é a quantidade de álcool que o individuo pode consumir (caiu de 0.6 para 0.2/sangue, eu acho). Com isso, essa lei se tornou uma das mais rigorosas do mundo... Mera ilusão... No Brasil, não falta legislação eficiente. Falta gente que seja capaz de cumpir as leis... Isso seria possível, se não fosse o nosso "jeitinho brasileiro"!


Ps. Te amo!