
“Novos documentos da polícia federal mostram que o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, teria recebido R$ 150 mil de Zuleido Veas e confirmam a participação do governador Jackson Lago (MA) no esquema descoberto pela operação navalha.” (Revista Isto é, março de 2008).
Seria isso política ou politicagem?
A política que está presente no senso comum gera um bloqueio, um preconceito, nas pessoas devido à desumanidade que, por um fator histórico, foi vinculada a ela.
Negligências cometidas por indivíduos que deveriam levar o país ao progresso e nos quais foi depositada a esperança de uma nação, (mas que retribuem da pior forma possível) fazem com que ao se pronunciar a palavra política a primeira lembrança que vem à mente seja a da corrupção.
É melhor que a pergunta feita no início do texto seja logo respondida a fim de que ela não cause maiores dúvidas. Politicagem. Certamente, politicagem. Essa relação de covardia feita por quem tem o poder do estado é denominada por politicagem.
Desconstruiremos agora a imagem equivocada que se tem da política. Esta, na sua verdadeira essência, faz parte da conduta humana, das relações de mando e obediência e pode está presente em qualquer circunstância. Estamos falando da relação entre pais-filhos, professor-aluno, homem-mulher, irmãos... Onde houver a pluralidade há política. Vale ressaltar que o homem não nasce um ser político. A política “surge” de fora para dentro, ou seja, o individuo desenvolve-a a partir da cultura em que está inserido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário